Um grupo internacional de cientistas baseados no estado norte-americano da Geórgia fizeram o mapeamento genético do amendoim. Os resultados dos cinco anos de projeto de pesquisa deram aos cientistas de todo o mundo um mapa que pode desvendar o potencial genético da planta de amendoim.
“O mapeamento do código genético do amendoim provou ser uma tarefa especialmente difícil, mas o produto final é um dos melhores já gerados”, disse Steve Brown, diretor executivo da Fundação The Peanut. “Nós agora temos um mapa que vai ajudar os melhoradores a incorporar traços desejáveis que beneficiam os agricultores, processadores e, o mais importante, os consumidores que desfrutam de deliciosos e nutritivos amendoins em todo o mundo.
A descoberta foi do Consórcio do Genoma do Amendoim, um grupo de cientistas dos Estados Unidos, da China, do Brasil, da Argentina, Austrália, Índia, Israel e muitos países da África, dá aos cientistas a capacidade de encontrar genes em amendoins cultiváveis e nativos para uso em novas variedades. Esses traços podem levar a maior rendimento, custos de produção mais baixos, menores perdas por doenças, melhor nutrição, mais segurança e mais sabor.
“O estudo da estrutura de genoma do amendoim e a ordem fazem uma grande história de detetive, onde muitas pistas podem ser encontradas e juntadas para desvendar os mistérios da genética e da regulação de genes. Isso é um trabalho empolgante”, disse o Professor da Faculdade de Ciências Agrícolas e Ambientais da Universidade da Geórgia e co-presidente do consórcio, Scott Jackson.
A equipe norte-americana incluiu cientistas da Universidade Auburn, da Universidade Estadual da Carolina do Norte, da Texas A&M, da Universidade da Califórnia em Davis, da Universidade da Florida, da unida da Geórgia do USDA, dois campus da Universidade da Geórgia, da Universidade Estadual de Iowa e do Centro Nacional de Recursos de Genoma do Novo México.
“A qualidade e a completitude do genoma da sequência do genoma excede qualquer coisa até a data que tem sido produzido para um cultivo de tetraploide…É muito mais completo do que o que conhecemos do algodão!”, disse Jeremy Schmutz, co-diretor do Centro de Sequenciamento do Genoma.
Por pressão da indústria a pesquisa iniciou em 2012 com um investimento inicial de US$ 6 milhões divididos entre produtores e fabricantes das América, da África e da Ásia.
“O amendoim já é mais sustentável e barato que qualquer coisa hoje em dia e os consumidores escolhem pelo seu sabor”, disse Bob Parker, CEO do Conselho Nacional do Amendoim.
Fonte: Agrolink