RESISTÊNCIA A PRAGAS E DOENÇAS EM AMENDOIM

No Brasil, a produção atual gira em torno de 300.000 toneladas anuais do produto em casca, sendo que mais de 80% da produção brasileira é gerada em diversos municípios do estado de São Paulo, gerando emprego e renda para essas regiões. Nos últimos 10 anos, a cultura vem registrando crescimento em área plantada e, principalmente, em produtividade.

Nos padrões tecnológicos que este mercado requer, o custo de produção de um hectare, no Brasil, é superior a U$ 1.300,00. Em épocas em que o mercado está estável, os preços pagos ao produtor cobrem facilmente este custo. Entretanto, isto nem sempre ocorre, colocando em risco a viabilidade econômica do negócio.

Cerca de 30% deste custo são gastos com inseticidas e fungicidas para o controle químico de pragas e doenças. Além do aspecto econômico, os impactos ambientais causados pelo uso de agroquímicos estão gradativamente ganhando importância maior sobre as boas práticas de produção, interferindo na aceitação dos produtos para consumo humano.

A resistência varietal é a forma mais eficaz de controle de pragas e doenças, e é a que representa uma maior proteção para o produtor e para o agrossistema. Este capítulo trata das principais pragas e doenças que ocorrem ou podem eventualmente ocorrer na cultura do amendoim nas regiões produtoras de São Paulo, e as possibilidades da criação e utilização de cultivares resistentes.

PRINCIPAIS PRAGAS

Tripes-do-prateamento, Enneothrips flavens Moulton, 1941 (Thysanoptera: Thripidae)
É a principal praga do amendoim na região Sul-Sudeste do país. A espécie normalmente é encontrada nos ponteiros sendo responsável pelas estrias e deformações nos folíolos, que acarreta grandes prejuízos para a cultura. São insetos pequenos, não ultrapassando 2 mm de comprimento. As formas jovens são amareladas e os adultos apresentam coloração escura e asas franjadas. Vivem abrigados nos folíolos fechados, raspando e sugando a seiva que exsuda.

O ciclo de vida de E. flavens dura cerca de 13 dias, passando pelos estágios de ovo que são colocados no interior dos tecidos foliares, passa por dois estágios imaturos que se alimentam ativamente (ninfas I e II), por dois estágios quiescentes (pré-pupa e pupa) e adulto (MOUND & TEULON, 1995). Tanto a pré-pupa como as pupas podem se locomover quando molestadas.

Tanto as ninfas quanto os adultos de da espécie E. flavens ficam alojados nos folíolos ainda fechados nos brotos apicais das plantas de amendoim (ROSSETTO et al., 1968) causando estrias prateadas e deformações nos folíolos (Figura 1), com grandes prejuízos para a cultura. Segundo GALLO et al. (2002), o tripes ataca os folíolos jovens dos ponteiros das plantas, raspando-os e alimentando-se da seiva que exsuda, causando com isso deformações e estrias, as quais se refletem em prejuízos em termos de produtividade.

Figura 1. Sintomas de ataque do tripes do prateamento em amendoim.

As informações encontradas na literatura a respeito da influencia do tripes do prateamento na produção do amendoim são discordantes em numero (variáveis de 10 a 75%), mas concordam em relação à importância econômica da praga, que é considerada muito grande.

O controle desta praga é realizado principalmente com a aplicação de inseticidas que variam de quatro a sete aplicações dependendo do nível de infestação e da cultivar utilizada.

Como um controle alternativo e benéfico tanto ao homem como ao meio ambiente, o uso de variedades resistentes a insetos é considerado como o método ideal de controle, pois mantém a praga abaixo dos níveis de dano econômico, não polui o ambiente, não causa desequilíbrios e reduz o custo do tratamento fitossanitário (LARA, 1991). Plantas com resistência a insetos e ácaros revelam-se como o método mais econômico de combate às pragas; todavia, essas cultivares deve ser competitiva no mercado para serem utilizadas com sucesso (CAMPBELL & WYNNE, 1980).

De modo geral, plantas de amendoim com baixa resistência podem reduzir de 10 a 35% os danos causados por insetos-pragas em relação a uma cultivar suscetível; uma planta com moderada resistência pode representar de 35 a 65% de redução de danos, e uma planta com alta resistência mostrará reduções superiores a 65% (CAMPBELL & WYNNE, 1980).

A resistência de genótipos ao tripes-do-prateamento tem sido pouco explorada, segundo Godoy et al. (1999), pois em muitos países, o inseto (E. flavens) não é reconhecido como praga de importância econômica, como ocorre no Brasil. Em outros países, as espécies de tripes não causam danos diretos significativos e são importantes principalmente pelos danos indiretos atuando como vetores de vírus em amendoim.

LYNCH & MACK (1995) citam diversos trabalhos em que a resistência ao tripes foi avaliada em cultivares ou em acessos de germoplasma. Na Índia, a cultivar Robut 33-1 foi avaliada como resistente ao tripes Franklinella schultzei (Trybom). Linhagens resultantes de cruzamentos com essa cultivar também foram avaliadas como resistentes a vírus.

LEUCK et al. (1967), estudando o controle de tripes através de cultivares resistentes, na Georgia, Estados Unidos, observaram que, dentre as cultivares testadas, as do grupo Spanish, Argentine e Starr, foram pouco atacadas quando comparadas com as demais cultivares testadas, ou seja, elas se mostraram mais resistentes ao ataque de F. fusca, do que as do grupo Virgínia.

No Brasil, poucos são os trabalhos no sentido de desenvolver uma cultivar com resistência ao tripes. Os estudos visam identificar resistência em cultivares de amendoim já comercializadas.

GABRIEL et al. (1996) mostraram que variedades de ciclo longo, como IAC Caiapó e IAC Jumbo tendem a ser menos atacadas pelos tripes na ausência de controle químico, enquanto que variedades precoces como Tatu são mais atacadas e, portanto necessitam de maior cuidado quanto aos tripes. BOIÇA JUNIOR et al. (2004) observaram que os genótipos Makap e Altika apresentaram as menores infestações de E. flavens possivelmente devido a fatores de resistência ao inseto.

Moraes et al. (2005) e Boiça Junior et al. (2012) ao avaliarem cultivares de amendoim em condições de campo, verificaram que a cultivar IAC Caiapó apresentou resistência ao tripes-do-prateamento do tipo “tolerância”.

Em outra linha de trabalho, linhagens descendentes de cruzamentos envolvendo o acesso 69007 introduzido da Índia (ICRISAT) com potencial para resistência múltipla a doenças foliares (GODOY et al., 2009), foram avaliadas em condições de campo, para reações ao tripes do prateamento, tendo sido notada ampla variabilidade. Na ausência de aplicações de inseticida, algumas linhagens (L. 383 e 389) se destacaram, por apresentarem as menores infestações do inseto e menores notas de sintoma de ataque do tripes-do-prateamento.

O gênero Arachis vem sendo estudado quanto ao potencial de resistência a pragas. Muitas das espécies possuem níveis de resistência a pragas superiores aos encontrados em acessos de germoplasma de A. hypogaea (STALKER & CAMPBELL, 1983, STALKER & CAMPBELL, 1983).

Em germoplasma silvestre, os primeiros trabalhos realizados aqui no Brasil (Janini et al., 2010; Janini, 2011) deram indicações de que a resistência em nível mais alto pode ser encontrada.

Em outros países, a resistência de germoplasma silvestre tem sido estudada em outros insetos. Stalker & Campbell (1983) avaliaram 49 acessos sendo que 17 não apresentaram danos por tripes, 21 não apresentaram danos por cigarrinha e oito não tiveram danos por nenhum dos dois em três anos de testes.

Mais recentemente, descobriu-se que a obtenção de plantas anfidiploides é uma rota viável para introgressão de genes silvestres de Arachis spp. no amendoim cultivado (Fávero et al., 2006; Fávero et al., 2011). A espécie cultivada (Arachis hypogaea), alotetraploide, possui dois genomas, A e B, enquanto que a grande maioria das espécies silvestres, diploides, possui alternativamente, genomas A ou B. A estratégia consiste em cruzar espécies dos dois grupos, obtendo-se híbridos diploides estéreis AB. A duplicação dos cromossomos com colchicina produz indivíduos AABB, que podem assim ser cruzados com A. hypogaea.

Em função desta estratégia, está sendo possível realizar cruzamentos entre os anfidiploides e A. hypogaea. Populações oriundas destes cruzamentos estão sendo avaliadas em condições de campo para resistência ao tripes (Michelotto, informação pessoal).

Lagarta-do-pescoço-vermelho, Stegasta bosquella (Chambers, 1875)
Outra praga-chave na cultura do amendoim é a lagarta-do-pescoço-vermelho. O adulto mede 6 a 7 mm de envergadura, apresentando o corpo de coloração cinza-prateada, com manchas amarelo-douradas. Na base da asa nota-se uma grande mancha esbranquiçada, que vai da margem interna à metade da asa. A lagarta, completamente desenvolvida, mede cerca de 6 mm de comprimento; é de coloração branco-esverdeada e de cabeça preta. Os dois primeiros segmentos torácicos são vermelhos, notando-se no primeiro deles uma placa preta do lado dorsal, subdividida na parte central por uma linha longitudinal vermelha (GALLO et al., 2002).

Segundo GALLO et al.(2002) e JANINI (2011) a fase de ovo dura de 2 a 3 dias; lagarta, de 8 a 15 dias; pupa de 4 a 10 dias; adulto, de 6 a 17 dias. O ciclo da praga se completa em 3 a 8 semanas. Os ovos são depositados isoladamente ou em pequenos grupos sobre ou sob brácteas das gemas, durante a noite.

A lagarta ataca as brotações enquanto os folíolos ainda estão fechados, perfurando-os. Assim, após sua abertura, estes ficam com a área foliar destruída de modo simétrico, o que caracteriza o ataque da praga (Figura 2). Além disso, é possível observar a lagarta no interior dos tecidos da planta, na inserção das folhas no caule e, às vezes, no próprio caule. Os prejuízos são consideráveis, uma vez que impedem que os folíolos se abram para dar expansão às folhas. O ataque às gemas reduz consideravelmente o desenvolvimento das plantas, principalmente se a infestação ocorrer no início da cultura (GALLO et al., 2002).

Figura 2. Sintomas de ataque do tripes do prateamento em amendoim.

No Brasil, com os avanços condicionados à cultura do amendoim e o aumento de áreas de plantio com alta produtividade a lagarta-do-pescoço-vermelho tem se tornado praga chave desta cultura proporcionando grandes prejuízos.

Avaliando espécies silvestres de amendoim, Janini (2009; 2011) e Michelotto et al. (2013) destacaram como mais resistentes os acessos GKP10017 (A. cardenasii) e V7639 (A. kuhlmannii) por apresentaram as menores percentagens de folíolos com presença S. bosquella e notas de sintomas de ataque visuais principalmente quando comparados à cultivares comerciais.

Em A. hypogaea, ou seja, em genótipos cultivados, a linhagem L.383 tem se destacado nos ensaios realizados em condições de campo por apresentar menor infestação da lagarta-do-pescoço-vermelho.

PRINCIPAIS DOENÇAS

Doenças fúngicas foliares
As doenças fúngicas da parte aérea são as de maior importância econômica para o amendoim, e a aplicação de fungicidas durante o ciclo da cultura, ainda é o meio de controle mais utilizado (Moraes & Godoy, 1997).

As cercosporioses (mancha castanha – Cercospora arachidicola e mancha preta – Cercosporidium personatum) e a ferrugem (Puccinia arachidis) constituem-se nas doenças de maior expressão e potencial de danos para o amendoim, tanto no Brasil como em outros países (Figura 3). A verrugose (Sphaceloma arachidis) e a mancha barrenta (Phoma arachidicola) podem eventualmente causar danos econômicos, principalmente em genótipos do grupo ereto precoce.

As cercosporioses, amplamente disseminadas nas regiões produtoras, são responsáveis por quebras de produção de até 70%, dependendo do cultivar e da severidade da doença.

A mancha preta (Figura 3), também conhecida como mancha “tardia” é a mais prevalente e a que causa danos de maior expressão. Seu ciclo epidemiológico inicia entre 45 e 50 dias de idade das plantas e tende a progredir até o final do ciclo da cultura.

Figura 3. Sintomas da mancha preta em amendoim.

A mancha castanha (ou mancha precoce) também aparece ao redor de 6 semanas do ciclo da cultura; entretanto, a doença não progride até o final do ciclo, como a mancha preta. Isto não significa necessariamente que os danos por ela causados são menores, pois um dos seus efeitos nas plantas é a desfolha precoce.

A ferrugem ocorre com menor frequência, mas o seu poder destrutivo é alto, pois os esporos se reproduzem rapidamente, obrigando o produtor a reduzir os intervalos entre as aplicações de fungicida, o que aumenta o número de pulverizações.

A verrugose pode ser considerada a quarta doença em importância. Cultivares do grupo ereto/precoce (vulgarmente conhecidos como Valência ou Spanish), tendem a ser mais suscetíveis do que os cultivares rasteiros (grupo conhecido como Virginia). Os danos causados estão na formação de pústulas do fungo (“scabs” ou “verrugas”) que prejudicam o desenvolvimento das plantas. A mancha barrenta também é de freqüência relativamente baixa, aparece da metade para o final do ciclo da cultura. A maior incidência da mancha barrenta também é observada em variedades de amendoim do grupo ereto/precoce (Godoy et al, 2005).

A resistência às cercosporioses e à ferrugem mostra-se controlada por ação poligênica e herança quantitativa, o que dificulta os trabalhos de melhoramento. Entretanto, dependendo do germoplasma a ser utilizado, é possível explorar resistência a múltiplas doenças, onde o caráter é transmitido por blocos de genes.

Cultivares moderadamente resistentes à mancha preta e ferrugem, como o IAC Caiapó, IAC 503 e IAC 505 (Godoy et al. 1999; Godoy et al. 2005; Santos et al., 2013) têm sido obtidos e difundidos aos produtores no Brasil. A partir de germoplama obtido no ICRISAT (Índia), o programa de melhoramento do IAC vem desenvolvendo linhagens portadoras de alta resistência à mancha preta, mancha castanha e ferrugem (Godoy et al. 2009).

Resistência a doenças foliares também tem sido observada em espécies silvestres, e alguns acessos apresentam altos níveis de resistência (Stalker and Simpson 1995; Fávero et al., 2009) .

A resistência a manchas foliares presente em algumas espécies silvestres de Arachis tem sido menos explorada porque a maioria delas é diploide, enquanto que a espécie cultivada é alotetraploide. A barreira da ploidia faz com que os híbridos obtidos sejam estéreis. Após o desenvolvimento de um método para obtenção de anfidoploides, tornou-se possível a utilização das espécies silvestres como fonte de resistência a doenças.

Arachis cardenasii e A. stenosperma são espécies consideradas interessantes fontes de resistência às manchas foliares (Stalker & Simpson, 1995). No Brasil, diversos anfidiploides foram obtidos a partir deste germoplasma silvestre (Fávero et al., 2011) e vêm sendo utilizados em cruzamentos visando a introgressão dos genes de resistência no amendoim cultivado. Entretanto, o material silvestre não tem qualidade agronômica para cultivo, sendo necessários diversos ciclos de retrocruzamento com A. hypogaea para recuperar a condição agronômica (Santos et al., 2013)

Viroses
Diversas espécies de vírus ocorrem podem infectar o amendoim. Alguns causam significativos danos econômicos à cultura, como é o caso do TSWV (Tomato Spotted Wilt Virus). Uma espécie semelhante, o GRSV (Groundnut Ringspot Virus) (Figura 4) ocorre no Brasil e vem, nos últimos anos, causando danos à cultura. O controle mais eficaz dessas viroses é a resistência ou tolerância dos cultivares. Medidas culturais, como o plantio adensado e o plantio sobre palhada da cultura anterior também auxiliam a reduzir o problema.

Figura 4. Sintomas da virose em amendoim.

Na região sudeste dos Estados Unidos, o cultivar Florunner, largamente disseminado nos EUA até a década de 1990, foi substituído por cultivares que possuíam relativa tolerância ao vírus, como os cv.s Georgia Green e Georgia Browne (Holbrook e Stalker, 2003). O cultivar Southern Runner lançado na década de 1980 no estado da Florida foi avaliado em campo como parcialmente resistente. Mais recentemente, diversos cultivares resistentes a TSWV (Holbrook et al., 2008; Culbreath et al. 2010) foram liberados para cultivo nos EUA.

No Brasil, o cv. IAC Caiapó descende de linhagem irmã que deu origem ao cv. Southern Runner, mas a possibilidade de que seja portador de resistência ainda não foi investigada. Testes de campo realizados na Georgia com cultivares IAC mostraram que diversos têm potencial de resistência (Holbrook, comunicação pessoal).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOIÇA JUNIOR, A.L.; CHAGAS FILHO, N.R.; GODOY, I.J. de; LOURENÇÃO, A.L.; SOUZA, J.R. de Avaliação de resistência de cultivares de amendoim de hábito de crescimento rasteiro a Enneothrips flavens Moulton (Thysanoptera: Thripidae). Arquivos do Instituto Biológico, v.79, n.1, p.33-38, 2012.

CAMPBELL, W.V.; WYNNE, J.C. Resistance of groundnuts to insects and mites. In: Proceedings…INTERNATIONAL WORKSHOP ON GROUNDNUTS, 1980, Patancheru. Proceding… p. 149-157.

CULBREATH, A.K.; TILLMAN, R.S.; TUBBS, J.P.; BEASLEY Jr, R.C.; KEMERAIT, J.; BRENNEMAN, T.B. Interative effects of planting date and cultivar on tomato spotted wilt of peanut. Plant Disease. v.97, p.898-904, 2010. Abstract

FÁVERO, A. P.; GODOY, I. J. ; SUASSUNA, T. F. Uso de espécies silvestres no pré-melhoramento do amendoim. In: Lopes, M.A, Fávero, A.P., Ferreira, M.A.J.F, Faleiro, F.G., Folle, S.M., Guimarães, E.P.. (Org.). Pré-melhoramento de plantas – Estado da arte e experiências de sucesso. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, v. 1, p. 265-291, 2011.

FÁVERO, A. P.; MORAES, S. A.; GARCIA, A. A. F. ; VALLS, J. F. M.; VELLO, N.A. Characterization of rust, early and late leaf spot resistance in wild and cultivated peanut germplasm. Scientia Agrícola, v. 66, p.110-117, 2009.

FÁVERO, A. P.; SIMPSON, C. E.; VALLS, J. F. M.; VELLO, N. A.. Study of the evolution of cultivated peanut through crossability studies among Arachis ipaënsis, A. duranensis, and A. hypogaea. Crop Science, v.46, p.1546-1552, 2006.

GABRIEL, D.; NOVO, J. P. S.; GODOY, I. J.; BARBOZA, J. P. Flutuação populacional de Enneothrips flavens Moulton em cultivares de amendoim. Bragantia, Campinas, v. 55, n. 2,p. 253-257, 1996.

GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.P.L.; BATISTA, G.C.; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B.; VENDRAMIN, J.D.; MARCHINI, L.C.; LOPES, J.R.S.; OMOTO, C. Entomologia Agrícola. Piracicaba SP. FEALQ, 2002.

GODOY, I. J.; FAVERO, A. P.; SANTOS, J.F.; MICHELOTTO, M. D. Melhoramento genético do amendoim visando resistência a doenças foliares. In: Manejo Fitossanitário de Cultivos Agroenergéticos. In: IX Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas, 2009, Lavras-MG. Manejo Fitossanitário de Cultivos Agroenergéticos. Lavras: Sociedade Brasileira de Fitopatologia, 2009.

GODOY, I. J.; MORAES, S. A.; SIQUEIRA, W. J.; PEREIRA, J. C. V. A.; MARTINS, A. L. M.; PAULO, E. M. Produtividade, estabilidade e adaptabilidade de cultivares de amendoim em três níveis de controle de doenças foliares. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF: v. 34, n. 7, p. 1183-1191, 1999.

Godoy, I. J.; Moraes, S. A.; Zanotto, M. D.; Santos, R. C. Melhoramento do amendoim. In: Borém, A. (ed.) Melhoramento de espécies cultivadas, Viçosa, Editora UFV, 2005 (2.a Ed).

HOLBROOK, C.C.; STALKER, H.T. Peanut Breeding and Genetic Resources. In: JANICK, J. (Ed.). Plant Breeding Reviews, v.22, p.297-355, 2003.

HOLBROOK, C.C.; TIMPER, P.; CULBREATH, A.K.; KVIEN, C.K. Registration of Tifguard peanut. Journal of Plant Registrations, v.2, p.92-94, 2008.

JANINI, J. C. ; BOIÇA JUNIOR, A.L.; GODOY, I. J.; MICHELOTTO, M. D.; FÁVERO, A. P. Avaliação de espécies silvestres e cultivares de amendoim para resistência a Enneothrips flavens Moulton. Bragantia, v. 69, p. 891-898, 2010.

JANINI, J.C. Resistência de germoplasma silvestres de amendoim (Arachis spp.) a Enneothrips flavens Moulton, 1941 (Thysanoptera: Thripidae) e Stegasta bosquella (Chambers, 1875) (Lepidoptera: Gelechiidae). Jaboticabal, 2011. 112p. Tese (Doutorado). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”.

LARA, F. M. Princípios de resistência de plantas a insetos. São Paulo: Ícone, 1991. 336p.

LEUCK, D. B.; HAMMONS, L. W.; HARVEY, J. E. Insect preference for peanut varieties. Journal of Economic Entomology, Lanham, v. 6, p. 1546-1549, 1967.

LYNCH, R. E.; MACK, T. P. Biological and biotechnical advances for insect management in peanut. In: PATTEE, H.E.; STALKER, H.T. (Eds). Advances in Peanut Science. American Peanut Research and Education Society, 1995. p. 95-159.

MICHELOTTO, M. D.; GODOY, I. J.; FÁVERO, A.P.; CARREGA, W. C.; FINOTO, E.L. Occurrence of Enneothrips flavens Moulton and Stegasta bosquella (Chambers) and its effects on agronomic traits of wild Arachis accessions. Bioscience Journal, v. 29, p. 115-124, 2013.

MORAES, A. R. A. DE ; LOURENÇÃO, A. L. ; GODOY, I. J. ; TEIXEIRA, G. C. Infestation by Enneothrips flavens Moulton and yield of peanut cultivars. Scientia Agricola, Piracicaba, SP, v. 62, n. 5, p. 469-472, 2005.

MORAES, S.A.; GODOY, I.J. Amendoim (Arachis hypogaea L.) – Controle de doenças. In: do VALE, F.X.R. & ZAMBOLIM, L. (eds) Viçosa, MG: UFV, Agricul 2v.:il. Controle de doenças de plantas. p1-49. 1997.

MOUND, L. A.; TEULON, D. A. J. Thysanoptera as phytophagous opportunists. In: Parker, B. L.; SKINNER, M; LEWIS, T. (eds.). Thrips biology and management. New York: Plenum Publishing Corporation, 1995, p. 3-20.

SANTOS, J. F.; GODOY, I. J.; MICHELOTTO, M. D.; FÁVERO, A. P. Resistência a mancha preta e qualidade agronômica de plantas RC1F2 de cruzamentos do híbrido anfidiplóide (A. ipaensis x A. duranensis) com o amendoim cultivado (Arachis hypogaea L.). Bioscience Journal (UFU. Impresso), v. 29, p. 280-287, 2013.

SANTOS, R. C.; GODOY, I. J.; FAVERO, A. P. Melhoramento do amendoim e cultivares comerciais. In: Roseane C. Santos; Rosa Maria M. Freire; Liziane M. Lima. (Org.). O agronegócio do amendoim no Brasil. 2ed.Brasilia – DF: Embrapa, 2013, v. 1, p. 115-184.

STALKER, H. T.; CAMBELL, W. V. Resistance of wild species of peanut to an insect complex. Peanut Science, v.10, p.30-33, 1983.

STALKER, H.T.; SIMPSON, C.E. Germplasm resources in Arachis. In: PATTEE, H.E.; STALKER, H.T. (Eds). Advances in Peanut Science, APRES, Stillwater, OK, 1995. Cap. 2, pp 14-53.

COMO CITAR ESTE ARTIGO:

Michelotto, M.D.; Godoy, I. J. ; Santos, J. F. Resistência a pragas e doenças em amendoim. In: Busoli, A.C.; Castilho, R.C.; Andrade, D.J.; Rossi, G.D.; Viana, D.L.; Fraga, D.F.; Souza, L.A.. (Org.). Tópicos em Entomologia Agrícola – VIII. 1ed.Jaboticabal, SP: Maria de Lourdes Brandel – ME, 2015, v. 1, p. 105-116.

Disponível em: www.infoamendoim.com.br/artigostécnicos